sexta-feira, 4 de março de 2011
Coisas Invisíveis
Duas palhetas, estilosas, de um material um pouco mais espesso que o comum, acrílico, digamos, de certa transparência em ambas, duas palhetas simpáticas. Uma vermelha, outra roxa, ou lilás, ela quem sabe. Um tanto menores e mais arredondadas que o comum também, realmente se assemelham a dois coraçõezinhos tilintando juntos, um vermelho, outro roxo, ou lilás, ela quem sabe. Carrego-as no pescoço como símbolo da gente. Porque acho bonito, o gesto, e bonitas, as palhetas. Há um mês as perdi e até agora ela não percebeu. Achava bonitas, as palhetas. O cuidado, o apego, o gesto - eram bobagem só minha mesmo.
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Às vezes o amor é só dentro da nossa cabeça mesmo, né.
ResponderExcluirainda bem que não é nas coisas que a gente pode perder
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